A Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest) realizaram uma roda de conversa, na última segunda-feira (02), para tratar sobre o programa “Minha Casa, Minha Vida Servidor”, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

O objetivo da reunião foi discutir sobre o plano de habitação para os servidores públicos na Bahia, a fim de solicitar a implementação do programa por parte da gestão pública frente ao benefício, uma vez que o déficit habitacional marca 551 mil unidades, sendo elas distribuídas em áreas rurais e urbanas.

Em agosto, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), exigiu a efetivação de uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em 13 de agosto. As principais dificuldades acerca da questão habitacional no Estado são a falta de execução de políticas públicas relacionadas, além do alto custo para aquisição, desenvolvimento e construção. São considerados pertinentes ao déficit àqueles que estão onerados com mais de 30% de sua renda.

Estiveram presentes no debate o coordenador-geral da Fetrab em exercício, Reonei Menezes, o presidente do Sintest, Firmino Alves, o diretor de desenvolvimento socioeconômico da Fetrab e representante da Polícia Penal, Ramon Carbalhal, e o diretor da Fetrab e vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Reginaldo Alves.

Os líderes das entidades realizarão várias rodadas de conversa com o objetivo de informar e mobilizar todos os setores públicos estaduais e municipais diante do assunto. “Este programa é importantíssimo para o funcionamento público uma vez que o custo para viver de aluguel é altíssimo e a maioria dos policiais, por exemplo, possuem essa realidade. Implementá-lo significa, também, dar condições básicas aos servidores”, afirmou Reonei Menezes.

Para Menezes, é imprescindível a retomada desta política pública para toda as categorias do funcionalismo público. “Nós estamos cobrando o governo estadual para que volte a tratar esta pauta com urgência. Iremos protocolar o projeto".